Existem estudos comprobatórios de que a ideia do uso de óculos tenha surgido no Século XIII. Na época já se usavam pedras semipreciosas, cortadas em lâminas finas, para aumentar o tamanho das letras – como se fossem as lupas atuais. Só muito tempo depois elas foram adaptadas para o uso corretivo dos problemas fisiológico dos olhos.
Refletindo melhor sobre o assunto... Analogicamente, somos um conjunto harmonioso de engrenagens, criados para funcionar bem do início ao fim da vida. No entanto, sabemos que o processo de involução, do qual somos parte integrante, bem como, os desgastes naturais do tempo, estes, são fatores responsáveis pela perda da qualidade inicial. Nossos olhos são parte desse contexto.
Valendo salientar que, assim como as peças de uma linha de montagem de qualquer indústria – que correm riscos de virem com defeitos –, nós também corremos esses mesmos riscos! Assim sendo, na medida do possível, e das necessidades prementes, vamos fazendo reparos na nossa máquina humana.
Aliás, estava aqui pensando que, por incrível que possa parecer, já houve um tempo em que, de fato, os óculos cumpriam apenas a função a que se destinavam, ou seja, a correção das deformidades patológicas visuais. Hoje, embora ainda haja uma preocupação com a funcionalidade do mesmo, existe todo um cuidado com o seu design.
Conviver com a moda pode parecer apenas uma consequência, mas estar nela é essencial! Daí os olhares estarem voltados para os ditames da moda, enquanto função acessória dos óculos.
Um fato curioso, e que talvez ocorra com muitos de nós, é que, quando criança eu tinha paixão por óculos. Cheguei a fazê-los com arame. Deixava na ponta do nariz e olhava por cima deles. Ainda tenho esse costume. Acreditava piamente que todas as professoras usavam óculos, e logicamente, já sonhava em ser uma!
Quando de fato, aos dezesseis anos, tive que fazer uso de um óculos, quase não consigo me acostumar. Além do peso no nariz, as crateras no chão me faziam dar passos maiores que minhas pernas, causando desequilíbrios momentâneos, sem contar que via o mundo de uma forma distorcida, ou seja, não conseguia focar as imagens captadas.
Aos poucos fui me adaptando e hoje, tal qual o ar que respiro, são essenciais e fazem parte de mim, ao ponto de procurá-los no meu entorno, quando já estou com eles nos meus olhos.
Sendo os olhos um dos órgãos dos sentidos, que captam informações exteriores importantes, para que a mente consiga assimilar e formar ideias corretas, mais do que nunca devemos priorizar a qualidade deste corretivo: o óculos.
Lógico que ao contrário dessa criatura que aqui discorre sobre esse abençoado corretivo, que me é utilíssimo, existem aqueles que pagam para não usá-lo, inventando mil maneiras de dispensá-los.
Bom, hoje com design mais arrojados, com cores variadas que combinam com todos os tipos de roupas, mais leves, evitando as marcas fundas na base do nariz e atrás das orelhas, os óculos complementam o nosso visual.
Falando sério... Não importa em que tempo os óculos foram inventados, ou o fato de que hoje eles são mais importantes, enquanto moda, do que na própria funcionalidade. O que sei é que os meus já fazem parte do layout do meu rosto e me permitem ver com mais clareza as cores do mundo...