Pai...
Pai, de super-herói a bandido, às vezes te classificam. No entanto és o grande responsável pela formação familiar, base importante do esteio social.
Quando por aqui aportei, no mais íntimo do meu ser, já sabia que te encontraria pronto para me guiar nos caminhos da vida.
Mostrar aos poucos o mundo e suas dificuldades, bem como, toda a sua beleza e possibilidades, foi, e é, a sua grande missão. Aliás, nessa altura da vida, posso afirmar que cumpriu sabiamente o seu papel.
Mas é seguindo, justamente, os seus exemplos, que mais aprendi, e aprendo, na vida: o respeito a todos e, principalmente, aos mais velhos, a honestidade em todas as ações e pensamentos, repartir o pão em todos os momentos, mesmo naqueles de fartura, etc., são e sempre serão princípios aprendidos e praticados por mim.
Impossível não te ver como um herói, mesmo quando teve que ser mais duro, pois minha imaturidade não permitia ver além do próprio umbigo, e você teve que me mostrar o contrário. Confesso que, por vezes, ficava chateada com as suas proibições, quando desejava ir ao cinema, ou então, em alguma festinha de amigos. Namorar, nem em pensamento. Só o fiz aos dezoito anos e tinha que ser em casa.
Hoje sei o quão necessários foram os seus “nãos” para a minha formação como cidadã que hoje sou.
Lembro-me com tanta nitidez, quando queríamos escutar as conversas dos mais velhos e você dizia: “Foge daqui menina”, eu saia desconfiada, mas não voltava. A sua ordem sempre foi cumprida. Pouquíssimas vezes teve que chegar ao extremo de algumas palmadas.
Adorava ouvir as suas histórias, ou seriam estórias de caçador e de pescador. Suas aventuras no trabalho forçado na roça ou vendendo ovos pelos sítios vizinhos, ou mesmo as dificuldades encontradas quando decidiu vir pra capital de São Paulo, tentar a sorte, como diziam antigamente...
Silencioso, observador e generoso – nunca gostou de coisas poucas, preocupado com a vida, às vezes brincalhão, sempre pronto para acolher e com tudo se contenta!
Enumerar momentos especiais contigo, é quase impossível, pois foram tantos e ainda o são que não dá... Apenas agradeço a Deus tê-lo como pai...
Ser sua filha é um privilégio, minha gratidão é compreender todos os seus ensinamentos.
Pai, de super-herói a bandido, às vezes te classificam. No entanto és o grande responsável pela formação familiar, base importante do esteio social.
Quando por aqui aportei, no mais íntimo do meu ser, já sabia que te encontraria pronto para me guiar nos caminhos da vida.
Mostrar aos poucos o mundo e suas dificuldades, bem como, toda a sua beleza e possibilidades, foi, e é, a sua grande missão. Aliás, nessa altura da vida, posso afirmar que cumpriu sabiamente o seu papel.
Mas é seguindo, justamente, os seus exemplos, que mais aprendi, e aprendo, na vida: o respeito a todos e, principalmente, aos mais velhos, a honestidade em todas as ações e pensamentos, repartir o pão em todos os momentos, mesmo naqueles de fartura, etc., são e sempre serão princípios aprendidos e praticados por mim.
Impossível não te ver como um herói, mesmo quando teve que ser mais duro, pois minha imaturidade não permitia ver além do próprio umbigo, e você teve que me mostrar o contrário. Confesso que, por vezes, ficava chateada com as suas proibições, quando desejava ir ao cinema, ou então, em alguma festinha de amigos. Namorar, nem em pensamento. Só o fiz aos dezoito anos e tinha que ser em casa.
Hoje sei o quão necessários foram os seus “nãos” para a minha formação como cidadã que hoje sou.
Lembro-me com tanta nitidez, quando queríamos escutar as conversas dos mais velhos e você dizia: “Foge daqui menina”, eu saia desconfiada, mas não voltava. A sua ordem sempre foi cumprida. Pouquíssimas vezes teve que chegar ao extremo de algumas palmadas.
Adorava ouvir as suas histórias, ou seriam estórias de caçador e de pescador. Suas aventuras no trabalho forçado na roça ou vendendo ovos pelos sítios vizinhos, ou mesmo as dificuldades encontradas quando decidiu vir pra capital de São Paulo, tentar a sorte, como diziam antigamente...
Silencioso, observador e generoso – nunca gostou de coisas poucas, preocupado com a vida, às vezes brincalhão, sempre pronto para acolher e com tudo se contenta!
Enumerar momentos especiais contigo, é quase impossível, pois foram tantos e ainda o são que não dá... Apenas agradeço a Deus tê-lo como pai...
Ser sua filha é um privilégio, minha gratidão é compreender todos os seus ensinamentos.
Vanda Jacinto
Enviado por Vanda Jacinto em 21/03/2016
Comentários