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Amor inquilino...



Ah! Este amor inquilino, atrevido e cheio de gostos, chegou bem de devagarinho, batendo em minha porta, e eu? Eu sem refletir, nem pedi informações, fui logo escancarando as portas do meu coração...
Agora, não tem mais jeito, se acomodou direitinho, num cantinho que agora é dele. Não sei o tempo que ficas, nem me atrevo a perguntar, prefiro viver cada dia, sem ter pressa de ver o fim chegar...
Ele tem exclusividade nesta alma que por ele suspira. Sabedor deste domínio, demarcou cada caminho, que sigo com toda paixão, sem me importar com a razão...
Mas quando se põe birrento, o meu juízo ele tira, me fazendo outra pessoa, pois sem calma fico agitada, magoo e sou magoada, às vezes nem acredito...
Mas quando calmo e sereno, de um jeitinho especial, invade toda a minha alma, me deixa serena e feliz, sublimo os mistérios da vida e a própria razão de “SER”!
Por mim, serias cativo dentro do meu coração, mas liberdade lhe dou, de ir e vir se quiseres, com uma porta de vai e vem, conservo o meu coração, e sempre que aqui entrares será o meu grande bem!
Vanda Jacinto
Enviado por Vanda Jacinto em 29/06/2016


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Imagem de cabeçalho: raneko/flickr