Chuva benfazeja
Abençoada sejas tu, ó chuva
Cujo murmúrio me faz pensar
Na natureza a desabrochar
A esperança em cada muda.
Já se vislumbra nossa fartura
Pois a cântaros persistes cair
A enxurrada ao se esvair
Leva ao povo a sua doçura.
Nas biqueiras sorrisos e farras
Daqueles que brincam e se banham
Tranquilos, pois a água é de graça.
Uma dádiva que todos ganham
Não importa a cor ou a raça
Basta apenas que se disponham.
Vanda Jacinto
Enviado por Vanda Jacinto em 19/02/2017