Carnaval -sonho ou pesadelo?
Se nos voltarmos para a história, veremos que o “carnaval”, é uma festa relacionada à práticas cristãs ocidentais, e vivenciada desde a antiguidade, no período que antecede a quaresma -tempo dedicado ao jejum e ao controle dos prazeres mundanos. Aqui no nosso país, ela impera desde a época da nossa colonização. Hoje, considerada uma das maiores festas brasileiras -senão a maior, há quem diga que anda muito longe do que fora um dia...
Serão os seus objetivos atuais, os mesmos de outrora?
Acredito, que em partes, sim!
Quando por aqui chegou conduzida pelos portugueses, já veio modificada da sua origem e atrelada ao calendário cristão. Prosseguiu assim, durante algum tempo como festa popular, na época conhecida como “entrudo” - o famoso mela-mela de hoje. Por incrível que pareça, caiu justamente em solo fértil -em terra que, “em se plantando tudo dá”, conseguiu assim, evoluir até as escolas de samba atuais, se impondo ao mundo como a versão mais arretada da festa carnavalesca!
O carnaval, embora faceiramente se apresente como a grande festa representada pela alegria contagiante dos seus foliões, na verdade ela sempre foi um embuste – um faz de conta, pois, além da sua maior característica ser a inversão de valores sociais -onde são simuladas batalhas, sátiras sociais, sem contar com o luxo das fantasias - contrastando com a pobreza de quem na maioria as veste, temos ainda as máscaras, literalmente mascarando a identidade dos foliões…
As grandes escolas de samba que representam o carnaval brasileiro, são compostas, principalmente por figurantes que durante o ano todo, passam as mínguas, com o objetivo de poder entrar na avenida, e durante alguns momentos, defender a sua escola – de samba.
Até há algum tempo atrás, eu, assim como muitos brasileiros, ainda tinha a pachorra de ligar a TV, para assistir à esse teatro…
Mas como dizia o bom baiano, Caetano Veloso: “ Atrás do trio elétrico, só não vai, quem já morreu...”
Como ainda estamos nesse plano...Vamos por aqui e por ali, chacoalhando o corpo no embalo das marchinhas – porque é só o que presta, esperando o carnaval passar – literalmente, para o ano começar! E de novo sonhar com coisas boas para nos afastar do real pesadelo que vivemos...
Se nos voltarmos para a história, veremos que o “carnaval”, é uma festa relacionada à práticas cristãs ocidentais, e vivenciada desde a antiguidade, no período que antecede a quaresma -tempo dedicado ao jejum e ao controle dos prazeres mundanos. Aqui no nosso país, ela impera desde a época da nossa colonização. Hoje, considerada uma das maiores festas brasileiras -senão a maior, há quem diga que anda muito longe do que fora um dia...
Serão os seus objetivos atuais, os mesmos de outrora?
Acredito, que em partes, sim!
Quando por aqui chegou conduzida pelos portugueses, já veio modificada da sua origem e atrelada ao calendário cristão. Prosseguiu assim, durante algum tempo como festa popular, na época conhecida como “entrudo” - o famoso mela-mela de hoje. Por incrível que pareça, caiu justamente em solo fértil -em terra que, “em se plantando tudo dá”, conseguiu assim, evoluir até as escolas de samba atuais, se impondo ao mundo como a versão mais arretada da festa carnavalesca!
O carnaval, embora faceiramente se apresente como a grande festa representada pela alegria contagiante dos seus foliões, na verdade ela sempre foi um embuste – um faz de conta, pois, além da sua maior característica ser a inversão de valores sociais -onde são simuladas batalhas, sátiras sociais, sem contar com o luxo das fantasias - contrastando com a pobreza de quem na maioria as veste, temos ainda as máscaras, literalmente mascarando a identidade dos foliões…
As grandes escolas de samba que representam o carnaval brasileiro, são compostas, principalmente por figurantes que durante o ano todo, passam as mínguas, com o objetivo de poder entrar na avenida, e durante alguns momentos, defender a sua escola – de samba.
Até há algum tempo atrás, eu, assim como muitos brasileiros, ainda tinha a pachorra de ligar a TV, para assistir à esse teatro…
Mas como dizia o bom baiano, Caetano Veloso: “ Atrás do trio elétrico, só não vai, quem já morreu...”
Como ainda estamos nesse plano...Vamos por aqui e por ali, chacoalhando o corpo no embalo das marchinhas – porque é só o que presta, esperando o carnaval passar – literalmente, para o ano começar! E de novo sonhar com coisas boas para nos afastar do real pesadelo que vivemos...
Vanda Jacinto
Enviado por Vanda Jacinto em 11/02/2018
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