Fulgor
Carrego aninhado ao peito
o amor puro que há muito te dei,
este, desobrigado e sem apelo.
Simples doação.
Nesse meu relicário
guardo a preciosidade
do teu olhar desejoso,
teu afago gostoso,
e o abraço apertado.
Em tempos de saudade,
escancaro os seu lacres,
e deixo fluir esse amor
que alimenta os meus dias.
Na efêmera felicidade dos sonhos,
foges de mim entre os dedos…
Restando apenas o fulgor
de tardes maravilhosas.
Vanda Jacinto
Enviado por Vanda Jacinto em 09/05/2021
Alterado em 09/05/2021